quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Explodir...


Vontade de fugir de tudo e todos,de ficar,ir,voltar.

Sem sofrer,magoar,sem recear...

Ficar na solidão pode ser bom,para alguns muito ruim,quem dera não sentir uma imersão de sentimentos,do querer e não,do ficar e voltar,quem sabe permanecer.Todo ser humano tem o direito de respeitar tudo e todos,de impôr sua opinião,no momento estou sem isso,meu mundo desaba não sei pra onde.

Quem sabe eu me encontre ou me perca nesse vasto mundo.Alguns dizem que é bobagem,outros condenam,o que peço é que respeitem,cada ser sente,sofre,dança na sua hora,no seu espirito,na alma.Imagine um ser sem sentimentos,não seria nada e ninguém,infelizmente essa é a vida,aquela que não sabemos o que vem no dia de amanhã,sem espera ou demora.

De momento é isso,uma imersão de tudo.
Desculpe a todos...

Se as coisas são inatingíveis... ora!
Não é motivo para não querê-las...
Que tristes os caminhos, se não fora
A presença distante das estrelas!
Mário Quintana

sábado, 25 de setembro de 2010

Dança d'alma...


Música,dança...

Aquilo que nos conecta com a música e nos faz elevar até o último suspiro,uma atenção e leveza para corpo e mente,as sensações e emoções que uma dança pode causar são de uma magia constante,sem pensamentos no ato da coreografia,sem malicia,apenas o momento da energia entre a própira alma e a dança,em que estamos conectados.

Uma vibração constante,que o tempo pára,e ficamos com aquele momento ilustre em nossa mente,pelo simples fato da dança ser uma arte,algo intenso e majestroso,sem fim....

Aos dançarinos de plantão e amantes da dança,ai esta o que sinto por isso...

Bom final de semana a todos..

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Fernando Pessoa...


Tem momentos que nos identificamos,assim como a poesia e o poeta...

"A liberdade é a possibilidade do isolamento. Se te é impossível viver só, nasceste escravo."


"Há um tempo em que é preciso abandonar as roupas usadas, que já tem a forma do nosso corpo, e esquecer os nossos caminhos, que nos levam sempre aos mesmos lugares. É o tempo da travessia: e, se não ousarmos fazê-la, teremos ficado, para sempre, à margem de nós mesmos."

Uma das melhores,que eu considero,esta ai embaixo:


"Não sei quem sou, que alma tenho.
Quando falo com sinceridade não sei com que sinceridade falo.
Sou variamente outro do que um eu que não sei se existe (se é esses outros)...
Sinto crenças que não tenho.
Enlevam-me ânsias que repudio.
A minha perpétua atenção sobre mim perpetuamente me ponta
traições de alma a um carácter que talvez eu não tenha,
nem ela julga que eu tenho.
Sinto-me múltiplo.
Sou como um quarto com inúmeros espelhos fantásticos
que torcem para reflexões falsas
uma única anterior realidade que não está em nenhuma e está em todas.
Como o panteísta se sente árvore (?) e até a flor,
eu sinto-me vários seres.
Sinto-me viver vidas alheias, em mim, incompletamente,
como se o meu ser participasse de todos os homens,
incompletamente de cada (?),
por uma suma de não-eus sintetizados num eu postiço."

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Mãe!!!!!!


Achei uma poesia de Carlos Drummond de Andrade que faz pensar exatamente assim,mas tem momentos que não temos como evitar...

Para que todas as pessoas valorizem quem lhe colocou nesse mundo e agradeça,e acredito que tudo nessa vida é passageiro,um dia todos iremos nos reencontrar novamente,seja lá onde for...

Para Sempre

Por que Deus permite
que as mães vão-se embora?
Mãe não tem limite,
é tempo sem hora,
luz que não apaga
quando sopra o vento
e chuva desaba,
veludo escondido
na pele enrugada,
água pura, ar puro,
puro pensamento.

Morrer acontece
com o que é breve e passa
sem deixar vestígio.
Mãe, na sua graça,
é eternidade.
Por que Deus se lembra
- mistério profundo -
de tirá-la um dia?
Fosse eu Rei do Mundo,
baixava uma lei:
Mãe não morre nunca,
mãe ficará sempre
junto de seu filho
e ele, velho embora,
será pequenino
feito grão de milho.

Carlos Drummond de Andrade

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Millennium III


Boa noite!!

Hoje estou aqui para refletir,pensar...

Sentir-se perdido,com a sensação de não saber o que fazer,mas que deve seguir para algum lado...
Aquela coisa estranha dentro de nós,que nos domina do nada,num vazio imenso,ao mundo viemos e estamos,para seguir?!O que?!

Um estranho momento,sentimento,sem nada a declarar,que a vontade é de estar longe,do pensamento,do mundo!Sim existem seres humanos estranhos,eu sei..hehe(talvez eu seja um deles).Por um segundo,passou,e talvez volte,uma sensação de alívio e afago,algo bom e ruim ao mesmo tempo e que infelizmente não sei mais o que é realidade ou um sonho.Essa viagem é nova e velha ao relógio.Histórias,aquelas que podemos contar sem medo,sem segredo em um lugar,um mundo,o meu que ninguém conhece e jamais conhecerá.(Apenas um desabafo de um desapego meu).

"As coisas mais belas são ditadas pela loucura e escritaspela razão"
André Gide

Seguindo noticias do terceiro livro da Millennium,ai vai o final da história...

Último volume da trilogia Millennium, A rainha do castelo de ar reúne os melhores ingredientes da série: um enredo de tirar o fôlego, personagens que ficam gravados na imaginação do leitor e surpresas que se acumulam a cada página

Com mais de 15 milhões de exemplares vendidos no mundo, a trilogia Millennium é a mais bem-sucedida série policial dos últimos anos, e já conta com uma versão cinematográfica, prevista para estrear no Brasil ainda este ano. Quer seja tratando da violência contra as mulheres, quer seja enfocando os crimes cometidos por magnatas ou pelo Estado, a saga cumpre sua principal missão: a de envolver o leitor numa história impressionante, cheia de mistérios.
Neste terceiro e último volume da série, grande parte dos segredos é desvendada, e Lisbeth Salander agora conta com excelentes aliados. O principal é Mikael Blomkvist, jornalista investigativo que já desbaratou esquemas fraudulentos e solucionou crimes escabrosos. No mesmo front estão ainda Annika Giannini, irmã de Mikael, advogada especializada em defender mulheres vítimas de violência, e o inspetor Jan Bublanski, que segue sua própria linha investigativa, na contramão da promotoria.
A rainha do castelo de ar enfoca de modo original as mazelas da sociedade atual — da ciranda financeira ao tráfico de mulheres —, conquistando um lugar único na literatura policial contemporânea.


Até...